"Para existir grandes escritores, devem existir grandes espectadores também."

terça-feira, abril 13

Eu o amo, eu o odeio


Tantas vezes eu já escrevi sobre você, mas assim como tudo o que sinto, era completamente descontrolado e indefinível. Quantas vezes eu comecei um texto, usando-te como referencia para englobar doçura e saudade, e acabei com raiva e dor? Quantas vezes, deixei ideias pela metade, sentimentos por entender. Mas de toda essa fácil desordem, eu consegui colher algo bom: A incerteza que me vem a mente quanto lembro de tudo, me faz feliz. Não completamente, mas suficientemente feliz. A incerteza de que gostaria de vê-lo só pra dizer o que foge imaginação. O medo de vê-lo e sentir algo surpreendentemente novo e inesperado. A decepção de me tornar indiferente quando eu me deparar com a frieza. Sinto-a agora, neste instante, sendo digerida pela insiguinificancia... Tanto fria quando árdua, me queima. Não importa: me maltrata! Me come, me consone, me mata. Se é sorriso: Ironia! Se é lágrima: Falsidade!

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