"Para existir grandes escritores, devem existir grandes espectadores também."

quinta-feira, abril 29

A jogada


Eu não queria pedir muito não, aliás, eu não queria é pedir nada. Mas é justamente esse querer que me implica, quando, o que eu quero mesmo é que entendam, sem que eu peça, sem que explique. cada um por si, não é tão difícil, não é tão fácil assim. É só abraçar o meio termo, o que era e não foi, o que foi e não é. Só entenda, que tudo é por conquista. E quanto mais se aprende mas necessita aprender. E, sem terminar em clichê, sem reduzir-se ao mocinho, ao galã, ao vilão. Todo mundo é parte do mesmo todo, da mesma merda, do mesmo topo. É tudo tão mais complexo que personalidades definidas, quem dera se não fosse, mas eu sou, você é, eu tenho, você tem. Se eu me corto, eu sangro, se eu me queimo, arde, se eu não durmo sinto sono
se não como, sinto fome. Você também, e tem seus medos, tem seus buracos negros por aí, perdidos, escondidos. Tem seus sonhos e super novas, também se surpreende com quem achou que jamais ousaria notar. Também se decepciona com pessoas que pareciam
ser tão confiáveis, e nisso cabe até você mesmo. Porque não? O indefinido, você sabe que, também não queria que fosse crucial, a graça vem da surpresa. Eu não queria te avisar, aliás, queria que já soubessem daquela regra do dominó. Se caí um, caí todo mundo. Assume: você também precisa de mim. Aquela regra do castelo de cartas: Se o lá de baixo caí, o se cima despenca. Assumo: Eu também preciso de você.

Nenhum comentário:

Postar um comentário