"Para existir grandes escritores, devem existir grandes espectadores também."

terça-feira, dezembro 1

Azar no jogo do amor


O que torna o homem eterno, não é a capacidade de ensinar, embora fora essa tua característica que me fez afundar cada dia mais em teus próprios sorrisos indecifráveis. Você me fez capaz de enxergar sua força nos teus momentos de fraqueza, me tornou apta de sentir apenas verdades escorrendo dos teus lábios, mostrou-me capaz apenas de te seguir, mesmo incerta dos teus passos. eu me tornei um brinquedo de pilha, manipulado por suas ágeis mãos. Guardado em uma caixa quando descenessário ao uso e ignorado ao comparar com qualquer outro melhor. Facto não difícil de se revelar, entre todas as vezes em que me vi imóvel a tuas Ações. Diferente de todos os jogos onde o perdedor se sente fraco e quer revanche; dessa vez eu desisto de gastar o meu sorriso tentando ser boa o suficiente pra você. Talvez a pilha implantada em minha mente foi fraca pra não suportar o poder do meu sofrimento, eu sentia meu corpo me desfazendo em cada nó de um fio desencapado, que quando era tocado, feria apenas a mim. Seu jogo chegou ao fim, não por sua vitória, mas pela desistência do adversário que agora aprendeu a sorrir apenas observando seu sorriso, mesmo sabendo que ele nunca fará parte da tua felicidade. Distribua as cartas outra vez, eu estarei lá para observar a próxima vítima. Dite as suas regras e anuncie: Sorte no jogo ou sorte no amor?

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