"Para existir grandes escritores, devem existir grandes espectadores também."

quinta-feira, janeiro 21

Essência


Ela era comum aos olhos que a tocavam, por apenas tocar os corações que a seguiam
e seguir o que o seu coração mencionava. Ela não precisou de aplausos pra ser digna de sua própria confiança, pois o seu brilho iluminava os becos que ela necessitou encarar; defrontou-se muitas vezes com armadilhas inimagináveis e por isso aprendeu a estabelecer seus próprios obstáculos, que seriam as fases que levariam ao seu coração. O prémio máximo, de valor inestimável. Foram poucos que o avistaram, é verdade, mas os que desfrutavam do amor que era curtindo com o passar do tempo abandonaram a descrença e a informação, e por muito tempo assim prosseguiu baseado no conhecimento, toda a sabedoria esvaiu-se. Ela também aprendeu que os olhos são como lápis de cor, que delineiam a imagem idealizada, mas que nada é capaz de atraiçoar os olhos da alma, os olhos de luz, um coração. Seu sorriso sorria de volta, um espelho que refletia e multiplicava uma luz capaz que inundar os que persistiam. A partir da certeza de que nem tudo estava perdido nada mais foi necessário para nomear-se felicidade. Foi-se então que ela abandonou a nostalgia, a neurose e a fobia e quer saber, ela nunca foi tão feliz.

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