"Para existir grandes escritores, devem existir grandes espectadores também."

segunda-feira, abril 5

Reprogramamento pessoal


Se me pedissem pra escolher uma cor, eu responderia de imediato: AZUL! E, se me perguntassem o meu chocolate favorito: COM AVELÃS! Mas, se essas perguntas fossem feitas a cada ano, imensa seria a probabilidade das respostas mudarem, é gigantesca! Não subestimando a minha ficção pela cor do céu, ou meu paladar, mas sim, levando em conta a eterna mutação humana. Eu ainda acrescentaria: Não menti à cinco anos atrás! E essa farta possibilidade de preferências, nos atingem a todo instante. Não é necessário amar algo continuamente, para assumir que amou, e mais que isso. Essa certeza de que não mais se sente o que sentira, é a prova de que um dia já se sentiu. Uma coisa é certa, nada é eterno. No máximo, eterno comparado ao vital... Mas a certeza interrupta é incerta e o valor da verdade é temporal. Tão contestável, quando sua cor favorita, que muda, quando você muda também. Tudo é mentira, mas pelo contrário: a certeza é paralela a incerteza! Precisamos contestar, comparar! Indispensável é apenas, a locomoção das ideias e essa disponibilidade de julgamento nos leva a um único lugar: CAOS. Se me perguntassem o que é certo, eu responderia: Caos! Caos! O mix da indecisão é a incerteza de nossas afirmações, quando, contestamos o habitual... Porque é inteiramente certo apenas o não radical... Ou não! Esse termo tanto em agrada. Ou não! É tão bom dizer, com toda certeza, o que me agrada... o que é mutável, completamente mutável... Mas mesmo assim, não me assusta. O mundo muda, mas eu mudo tão mais rápido. Talvez não no ano que vem: Caos! A sobrecarga da controversa, o caos carrega, o caos sobrecarrega. A sobrecarga se reprograma... é automático. caos!

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